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ERLIQUIOSE CANINA

  • Foto do escritor: Tailla R Monção
    Tailla R Monção
  • 5 de dez. de 2019
  • 2 min de leitura

Mais conhecida como doença do carrapato, é uma das muitas enfermidades transmitidas por esse tipo de ectoparasita que, a exemplo de pulgas e pernilongos, se reproduz com mais facilidade nas estações mais quentes do ano. Ao levar à destruição das células sanguíneas, a doença tem impacto no sistema imunológico e na capacidade de cicatrização do organismo do hospedeiro, o que causa uma série de outras complicações.


A doença é causada por uma bactéria, a Ehrlichia, transmitida pelo Rhipicephalus sanguineus, o famoso carrapato marrom. O carrapato se contamina quando pica um animal parasitado e, ao picar um segundo cão, transmite a doença.

A bactéria cai na corrente sanguínea e se replica nas células de defesa (os glóbulos brancos), que estão nos linfonodos, no baço e na medula óssea, causando a destruição dessas células. Hemácias (glóbulos vermelhos) e plaquetas também podem ser destruídas.

O resultado é um cão debilitado, anêmico, podendo ter sangramentos em vários órgãos do corpo e apresentar doenças secundárias, já que o sistema de defesa está funcionando mal.

Como todas as doenças que afetam o sistema imunológico, o prognóstico da erliquiose canina não é igual em todo cachorro. Os sintomas variam de acordo com a gravidade da infecção, a resposta do organismo, a espécie de Ehrlichia envolvida no caso e até a presença de outros tipos dessa bactéria ou de outros microrganismos transmitidos pelo mesmo vetor no organismo do cão.


A erliquiose crônica tem cura! Portanto, informar ao médico-veterinário que o bichinho foi picado por um carrapato ou se esteve em locais com chances de isso ter acontecido já é meio caminho andado para ajudá-lo a chegar mais rapidamente ao diagnóstico da doença.

Com essas pistas, o profissional poderá solicitar testes sorológicos capazes de identificar a doença mesmo na fase subclínica que, como dissemos, tende a ser assintomática.

A erliquiose é sabidamente uma zoonose, mas não há transmissão direta do cão para os seres humanos. Ela sempre se dá pela picada do carrapato.

Além disso, as Ehrlichias que mais afetam os humanos não são da mesma espécie das que mais acometem o cãozinho, embora a infecção seja possível por qualquer espécie da bactéria em cães e em humanos.

Em caso de contaminação, os sintomas na gente são semelhantes aos apresentados pelos cachorros: febre, fraqueza, aumento dos linfonodos e outros sinais de infecção e de imunidade baixa, com risco de doenças secundárias.

 
 
 

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